O amor é como uma droga. No começo vem a sensação de euforia, de total entrega. Depois, no dia seguinte, você quer mais; ainda não viciou, mas gostou da sensação e acha que pode mantê-la sob controle. Pensa na pessoa amada dois minutos e esquece por três horas. Mas aos poucos você se acostuma com aquela pessoa e passa a depender completamente dela. Então, pensa por três horas e esquece por dois minutos. Se ela não está por perto, você experimenta as mesmas sensações que o viciado tem quando não consegue a droga: sente falta, parece que algum órgão seu foi retirado. Neste momento, assim como os viciados roubam e se humilham para conseguir o que precisam, o indivíduo que ama, está disposto a fazer qualquer coisa por amor.
(PAULO COELHO)
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PS: Tenho que grifar que não sou fã, admiradora e muito menos leitora de Paulo Coelho. Com todo respeito, até porque a literatura tem espaço para todos. Mas a literatura de Paulo Coelho não é a do tipo que se enquadra nos padrões que prefiro. Mas esse texto, em particular, sempre tive como interessante.
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